miércoles, 15 de abril de 2009

Molinetes, final?

Llegamos pues a una encrucijada, Don quijote ha dejado atrás a los molinos de viento y se encamina hacia nuevas aventuras.

Creo que lo dejaremos por ahí, en los caminos de Puerto Lápice, ya que su aventura es mucho más larga que la de estos molinetes, que han recorrido este camino acompañados por grandes maestros: Don Miguel de Cervantes Saavedra, en primer lugar. Y el no menos maestro León Felipe, más enraizado en nuestro tiempo, desde su poema Vencidos, magistralmente musicado e interpretado por Joan Manuel Serrat.


Y yo aquí, me deparo con un dilema. Como ya he dicho anteriormente, este tema es infinito, podría pasarme años, aumentando la cantidad de plisados, con la única dificultad de encontrarle un nombre al molinete, estamos en el quíntuple, después viene el séxtuple, séptuple? óctuple? nónuplo? decuple?, y después . de once plisados, doce trece, etc. tengo una lista con cincuenta plisados, y estoy doblando uno de 31, para el cual tenemos que doblar el papel en 64 cuadraditos por lado, cosa que margea la locura, pero como todos ya saben ese es un adjetivo común aplicado a los que hacemos origami, sobre todo, aquellos más complejos; no es el caso de estos molinetes, que no son más que una repetición, aumentando los plisados, nada complejo; si, quizás, algo aburrido, pero el resultado es interesante, después de muchos plisados, el papel no se aplasta, queda algo así como una pirámide zigzagueante, o dos semicírculos cruzados y zigzagueantes, con el aumento de los plisados, van creciendo en altura también.




doblando el molinete de 31 plisados



A partir de esto, podemos elaborar una tabla (necesitaremos convocar a los matemáticos para ello?) que no se asemeja en nada a aquella cosa demoníaca que se llamaba "tabla de logaritmos" ni a esa otra un poco más amena "tabla periódica de los elementos", tal vez tenga un parentesco con las tablas de multiplicar, aquellas que tuvimos que aprender de memoria, y que podemos recitar todavía hoy sin temor a equivocarnos.
Molinete de 31 plisados

Para el molinete tradicional, tenemos que doblar el papel en 4 cuadrados por lado

MOLINETE .......................... CUADRADOS POR LADO

Simple ....................................... 4
Doble ......................................... 6
Triple ......................................... 8
Cuádruple ................................. 10
Quíntuple .................................. 12
Séxtuple .................................... 14
Séptuple? ...................................16
Óctuple? ................................... 18
Nónuplo? ................................. 20
Decuple? .................................. 22
11 ............................................. 24
12 ............................................. 26
13 ............................................. 28
14 ............................................. 30
15 ............................................. 32
16 ............................................. 34
17 ............................................. 36
18 ............................................. 38
19 ............................................. 40
20 ............................................ 42
Etcétera.
Molinete de 15 plisados (aplastado)

Esto nos da una constante: Es el doble + 2 , es decir que para saber en cuantos cuadrados debemos doblar el papel para obtener determinado molinete, tenemos que hacer una cuenta simple:

Número de plisados x 2 + 2

Ejemplo:

Si quiero un molinete de 39 plisados: 39 x 2 + 2 = 80

Es decir, tengo que doblar el papel en 80 cuadraditos por lado, tarea más difícil que doblar el consiguiente molinete de 39 plisados.

Pido perdón a los matemáticos por esta intromisión en su área, seguramente ellos lo explicarían de forma mucho más brillante y didáctica, y confieso que nunca en mi vida pensé que alguna vez haría una cosa de estas, digo, esta de la explicación matemática del asunto, pero creo que hasta Sancho Panza, en toda su simplicidad, lo entendería, o no? Me parece que no.

"Por la manchega llanura
se vuelve a ver la figura
de Don quijote pasar..."



Molinete de 31 plisados

Entonces, vamos yendo, que de caminos se trata, a seguir batallando, con la palabra y con las manos: nuestras armas cargadas de futuro.

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TAMBEM PODE SER LIDO EM PORTUGUÊS
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Cata-Vento, final?

Cata-vento de 31 plissados

Chegamos então a uma encruzilhada, Dom Quixote deixou atrás os moinhos de vento e se encaminha para novas aventuras.
Acho que o deixaremos por lá, nos caminhos de Puerto Lápice, já que a sua aventura muito mais longa que a dos cata-ventos, que recorreram este caminho acompanhados de grandes mestres: Dom Miguel de Cervantes Saavedra em primeiro lugar, e o no menos mestre Leon Felipe, mais entrosado no nosso tempo, por meio de seu poema Vencidos, magistralmente musicado e interpretado por Joan Manuel Serrat.

Cata-vento de 15 plissados


E eu aqui me deparo com um dilema: como já disse anteriormente, este tema é infinito, poderia passar anos aumentando a quantidade de plissados, com a única dificuldade de encontrar um nome para o cata-vento, estamos no hexa depois vem o sétuplo? nônuplo? decuplo? e depois? de onze plissados doze treze, etc. Tenho uma lista com cinqüenta plissados, e estou dobrando um de 31 plissados, para o qual temos que dobrar o papel em 64 quadrinhos por lado, coisa que margeia a loucura, porem, como todos já sabem, esse é um adjetivo comumente aplicado aos que fazemos origami, sobre todo aqueles mais complexos; não é o caso desses cata-ventos, que são só uma repetição da mesma coisa, só aumentando o numero de plissados, nada complexo, só quiçá um pouco tedioso, mais o resultado é interessante: depois de muitos plissados, o papel não se abaixa, dá algo assim como uma pirâmide zigzagueante, ou dois se mi cruzados e zigzagueantes, com o aumento dos plissados, vai crescendo em altura também.

Dobrando o cata-vento de 31 plissados


Cata-vento de 31 plissados


Partindo dessa lógica, podemos elaborar uma tabela (será que precisaremos convocar aos matemáticos pra isso?). Tabela que não se assemelha em nada com aquela coisa demoníaca que se chamava "Tabela de logaritmos", nem à outra mais amena e atual "Tabela periódica dos elementos". Tal vez tenha um parentesco com as tabuadas. Àquelas que tivemos que lembrar de cor, e que podemos recitar ainda hoje sem medo de errar.


Para o cata-vento tradicional, temos que dobrar o papel em quatro quadrados por lado.


CATA-VENTO QUADRADOS POR LADO

Simples ......................................... 4
Double .......................................... 6
Triplo ........................................... 8
Quadruple ................................... 10
Quintuple .................................... 12
Sextuple ...................................... 14
Septuple? .................................... 16
Óctuplo? ..................................... 18
Nônuplo? .................................... 20
Decuple? ..................................... 22
11 ................................................ 24
12 ................................................ 26
13 ................................................ 28
14 ................................................ 30
15 ................................................ 32
16 ................................................ 34
17 ................................................ 36
18 ................................................ 38
19 ................................................ 40
20 ............................................... 42
Etcétera.

Temos então uma constante: É o dobro + 2, o que equivale a dizer que para saber em quantos quadrados temos que dobrar o papel para obter determinado cata-vento. temos que fazer uma simples conta:

Número de plissados x 2 + 2

Exemplo:

Si quero um cata-vento de 39 plissados: 39 x 2 + 2 = 80

Quer dizer, tenho que dobrar o papel em 80 quadrinhos por lado, tarefa mais difícil que dobrar o próprio cata-vento de 39 plissados.

Peço perdão aos matemáticos pela intromissão na sua área, seguramente eles o explicariam de forma muito mais brilhante y didática, e confesso que nunca na minha vida pensei que alguma vez faria una cosa dessas, digo, essa da explicação matemática do assunto, pero creio que até Sancho Panza, em toda a sua simplicidade, o entenderia, ou não? Acho que não.

"Por la manchega llanura
se vuelve a ver la figura
de Don quijote pasar..."

Então vamos indo, que de caminhos se trata, a seguir batalhando, com a palabra e com as maõs: nossas armas cargadas de futuro.