
El molino de viento, o molinete, seguramente no es la primera figura de origami que uno aprende, pero debe ser la segunda o la tercera.
Es una figura tradicional, muy antigua, armónica, simétrica, regular, perfecta; que lleva implícita en ella la energía, el movimiento.

Me he deparado con estas variaciones al descubrir el “molinete doble” que apareció también a partir de las tarjetas.
-La ventura va guiando nuestras cosas mejor de lo que acertáramos a desear, porque ves allí, amigo Sancho Panza, donde se descubren treinta, o pocos más, desaforados gigantes, con quien pienso hacer batalla y quitarles a todos las vidas, con cuyos despojos
comenzaremos a enriquecer; que ésta es buena guerra, y es gran servicio de Dios quitar tan mala simiente de sobre la faz de la tierra.”








-¿Qué gigantes? -dijo Sancho Panza.
-Mire vuestra merced -respondió Sancho- que aquellos que allí se parecen no son gigantes, sino molinos de viento, y lo que en ellos parecen brazos son las aspas, que, volteadas del viento, hacen andar la piedra del molino.”
-Bien parece -respondió don Quijote- que no estás cursado en esto de las aventuras: ellos son gigantes; y si tienes miedo, quítate de ahí, y ponte en oración en el espacio que yo voy a entrar con ellos en fiera y desigual batalla.
Y para terminar esta primera parte, reaparece Serrat, desde Mediterráneo, allá por la década del 70, época de caballeros andantes y de batallas contra molinos que cada cual enfrenta, o enfrentó, como pudo… también pudiera, tan poca lanza contra tamaña aspa…
Y ahora ociosa y abollada, va en el rucio la armadura,
y va ocioso el caballero, sin peto y sin espaldar...
Va cargado de amargura...
que allá encontró sepultura
su amoroso batallar...
Va cargado de amargura,
que allá "quedó su ventura"
en la playa de Barcino, frente al mar...
_______________________________________________
TAMBEM PODE SER LIDO EM PORTUGUES
_______________________________________________
DE CATAVENTOS, MOINHOS, QUIXOTES, E OUTRAS ERVAS.
(Primeira parte)

O moinho de vento, ou cata-vento, não é a primeira peça de origami que um aprende, mais é com certeza, a segunda ou a terceira. É uma peça tradicional, muito antiga, harmônica, simétrica, regular, perfeita; que leva implícita nela a energia, o movimento. 9811
Porem, perece-me que não tem sido devidamente investigada ou explorada, já que se presta a inúmeras variações, e quando digo "inúmeras", quero dizer exatamente isso, ate poderíamos dizer "infinitas", entanto se tenha a capacidade de dobrar.
Achei essas variações quando descobri o "cata-vento duplo" que apareceu também nos cartões. 9511
Quando nisto iam, descobriram trinta ou quarenta moinhos de vento, que há naquele campo. Assim que Dom Quixote os viu, disse para o escudeiro:
-A aventura vai encaminhando os nossos negócios melhor do que o soubemos desejar; porque, vês ali, amigo Sancho Pança, onde se descobrem trinta ou mais desaforados gigantes, com quem penso fazer batalha, e tirar-lhes a todos as vidas, e com cujos despojos começaremos a enriquecer; que esta é boa guerra e bom serviço faz a Deus quem tira má raça da face da terra.
Depois de fazer o cartão, "saquei" que também poderia ser isso só, um "cata-vento duplo". 9571 9591
Na figura tradicional do cata-vento, dobramos o papel em quatro quadrados por lado, ficando dividido em dezesseis quadrados.
“Por la manchega llanura
se vuelve a ver la figura
de Don Quijote pasar”
(Aparece Serrat a pôr musica, novamente, nessas historias).
Para fazer o cata-vento duplo temos que dobrar o papel em seis partes por lado, tendo assim trinta e seis quadrados. Para dobrar em seis, primeiro temos que dobrar em três, e obtemos este outro cata-vento simples, porem mais “encorpado”, por assim dizer. 11531 11541
Dobrando depois, do verso, cada pá ao médio, obteremos o cata-vento duplo.
Partindo daí, temos essas inúmeras variações, dobrando ao médio a última pá, e assim sucessivamente, dobrando ao médio, e novamente ao médio, enquanto se possa.
Obtendo algo assim como umas pontas das pás esticadas, quase gigantes. 9621 9651 9671 9711 9751 9791
-Quais gigantes? - disse Sancho Pança.
- Aqueles que ali vês - respondeu o amo -, de braços tão compridos, que alguns os têm de quase dois léguas.
- Olhe bem Vossa Mercê - disse o escudeiro -, que aquilo não são gigantes, são moinhos de vento; e o que parecem braços não são senão as velas, que tocadas do vento fazem trabalhar as mós.
- Bem se vê - respondeu Dom Quixote- que não andas corrente nisto das aventuras; são gigantes, são; e, se tens medo, tira-te daí, e põe-te em oração enquanto eu vou entrar em fera e desigual batalha.
E pra finalizar esta parte primeira, volta Serrat desde Mediterrâneo, lá pela década dos 70, época de "cavaleiros andantes" e de batalhas contra moinhos de vento. que cada um enfrenta, ou enfrentou, como pode... também podera, tão pouca lança pra tamanha pá...
“Y ahora ociosa y abollada, va en el rucio la armadura,
y va ocioso el caballero, sin peto y sin espaldar...
Va cargado de amargura...
que allá encontró sepultura
su amoroso batallar...
Va cargado de amargura,
que allá "quedó su ventura"
en la playa de Barcino, frente al mar...”